Estudo aponta que CoronaVac, a vacina chinesa, é segura

“A segurança e eficácia são dois dos principais fatores para comprovar se uma vacina está pronta para uso", disse Dimas Covas, do Instituto Butantan

João Doria e Xing Han | Foto: Governo do Estado
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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, e o representante da Sinovac na América do Sul, Xing Han, apresentaram nesta quarta-feira (23) parte dos resultados dos testes da fase 3 da vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, realizados em em 50 mil voluntários na China.??

O estudo, conduzido na China, aponta que apenas 5,36% dos voluntários tiveram efeitos colaterais, todos sem gravidade. Dor no local da aplicação, fadiga, febre leve, perda de apetite e dor de cabeça foram alguns dos efeitos sentidos por essa pequena parcela de participantes do ensaio clínico.

Os resultados sobre a eficácia ainda não foram revelados. Nas fases anteriores eles foram satisfatórios.

“A segurança e eficácia são dois dos principais fatores para comprovar se uma vacina está pronta para uso emergencial na população. Estamos muito otimistas com os resultados que a Coronavac apresentou até o momento", afirmou Covas durante a coletiva.

A expectativa de Doria é vacinar todo o estado até fevereiro. "Teremos 60 milhões de doses até 28 de fevereiro, mais que suficiente. Vamos vacinar os brasileiros de São Paulo e, espero, os brasileiros de todo o Brasil", disse.

Os estudos da Sinovac no Brasil contam com 9 mil voluntários nos estados de SP, RS, MG, PR e DF. A farmacêutica chinesa prevê transferência de tecnologia para o Instituto Butantã.

Com informações da Folha