Estudo argentino aponta que Sputnik é altamente eficaz contra variante brasileira da Covid

Segundo pesquisadores, 85.5% dos envolvidos no projeto desenvolveram anticorpos no 14º dia depois da primeira dose e 99.65% obtiveram resposta imune no 42º dia após aplicação da segunda

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Um estudo desenvolvido pelo Instituto de Virologia da Universidade Nacional de Córdoba, na Argentina, concluiu que a vacina russa contra a Covid-19, a Sputnik V, na primeira dose leva a uma alta resposta imunológica contra a variante brasileira do coronavírus, a P.1, de Manaus (AM). A informação é do Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI).

Os pesquisadores declararam que 85.5% das pessoas envolvidas no estudo desenvolveram anticorpos no 14º dia depois da primeira dose. Além disso, 99.65% desenvolveram anticorpos no 42º dia após a aplicação da segunda vacina.

“O estudo realizado na Argentina confirmou a alta eficiência da vacina Sputnik V contra novas cepas e novas variantes do coronavírus. A Argentina foi o primeiro país da América Latina a iniciar a vacinação da população com a Sputnik V. Agora, vemos que a vacina russa ajuda a proteger a população não apenas contra as cepas conhecidas, como também contra novas variantes, incluindo a de Manaus, com uma forte resposta imune gerada após receber apenas uma dose da vacina”, relatou Kirill Dmitriev, diretor-geral do RFPI.

Aprovação

A Sputnik V já foi aprovada por 66 países, que juntos têm uma população de mais de 3,2 bilhões de pessoas. O imunizante ocupa a segunda posição mundial em aprovações de reguladores estatais.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) negou, no dia 26 de abril, o pedido de importação de 30 milhões de doses realizado por 14 estados.

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Com informações do Sputnik