EUA e México aprovam uso emergencial da vacina contra Covid; Trump diz que vacinação começa em 24h

Governo dos EUA ainda dependem do aval do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Anúncio de aprovação aconteceu após pressão de Trump

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As autoridades sanitárias dos Estados Unidos e do México anunciaram na noite desta sexta-feira (11) que aprovaram o uso emergencial da vacina contra o coronavírus produzida pelo laboratório estadunidense Pfizer em parceria com o alemão Biontech.

Em vídeo publicado nas redes sociais no fim da noite, Donald Trump prometeu que as primeiras doses da vacina serão aplicadas "em menos de 24 horas".

"A primeira vacina será dada em menos de 24 horas. Por meio de nossa parceria com a FedEx e a UPS, já começamos a enviar a vacina para todos os estados e códigos postais do país", disse Trump, após receber o aval da Food and Drug Administration (FDA) para uso emergencial da vacina.

https://twitter.com/realDonaldTrump/status/1337586206683574272

Pela manhã, o presidente dos EUA havia classficado a agência como "uma grande, velha e vagarosa tartaruga" também em publicação no Twitter.

Segundo o jornal The Washington Post, Mark Meadows, chefe de gabinete de Trump, telefonou para Stephen Hahn, diretor do FDA, e o ameaçou, dizendo que se a autorização de uso da vacina não saísse até o fim da tarde, ele deveria enviar sua carta de demissão e começar a procurar outro trabalho.

Além da FDA, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) deve autorizar o início da vacina.

México
No México, a Comissão Federal de Proteção contra Riscos à Saúde (Cofepris) foi quem concedeu a autorização para o uso da vacina. A imunização deve começar até o final deste mês.

O país concordou em comprar 34,4 milhões da vacina americana da Pfizer, da qual receberia um primeiro pacote para imunizar 125 mil funcionários da área da saúde na terceira semana de dezembro.

Até agora, além de México e EUA, Reino Unido, Canadá, Bahrain e Arábia Saudita já autorizaram o uso da vacina da Pfizer-BioNTech.