EUA iniciam primeiros testes em humanos de vacina contra o coronavírus

A vacina experimental, conhecida sob o codinome de mRNA-1273, foi desenvolvida pelo Instituto Nacional de Saúde e pela empresa de biotecnologia Moderna Inc

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O Instituto Nacional de Saúde dos EUA (NIH, por sua sigla em inglês) anunciou nesta segunda-feira (16) o início da primeira fase de provas de uma vacina experimental desenvolvida como um meio de proteger a população contra o coronavírus.

Os testes em humanos acontecem no Instituto de Pesquisa em Saúde de Seattle, que fica na região dos Estados Unidos com maior número de casos até agora.

A primeira pessoa a provar a vacina foi Jennifer Haller, de 43 anos. já recebeu uma dose. No total, 45 pessoas participam do ensaio clínico, e receberão duas doses da vacina, com um mês de intervalo entre elas. Em entrevista para a imprensa local, Haller disse que sua motivação para participar do estudo é ajudar a encontrar uma cura para um problema sério “Todo mundo está se sentindo indefeso neste momento, e achei que esta era uma oportunidade para fazer algo a respeito”, afirmou.

A vacina experimental, conhecida sob o codinome de mRNA-1273, foi desenvolvida pelo NIH e pela empresa de biotecnologia Moderna Inc. Os estudos que serão desenvolvidos nas próximas semanas visam observar se a vacina é segura e poderia funcionar contra a covid-19, em pacientes de todos os tipos.

Contudo, os cientistas afirmam que, mesmo que tudo corra bem, será difícil que a vacina já esteja disponível para uso extensivo ainda este ano. “O mais provável é que seja disponibilizada dentro de ou 18 meses”, disse Anthony Fauci, do NIH.

Outros países como China, Cuba, Alemanha, Rússia, França e Reino Unido também já anunciaram que estão trabalhando para encontrar uma vacina para o coronavírus.