Favela da Rocinha tem cinco mortes provocadas por coronavírus

Comunidades têm enfrentado dificuldades em aderir ao isolamento social. Na Rocinha, 11% das casas têm mais de três pessoas dividindo o mesmo quarto

Rogério Santana/Fotos Públicas
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O último balanço da Secretaria estadual de Saúde do Rio de Janeiro, divulgado na tarde desta terça-feira (7), revelou que a favela da Rocinha, na Zona Sul da cidade, já soma cinco mortes provocadas pelo coronavírus. A comunidade tem seis casos confirmados, incluindo os cinco óbitos.

Dos mortos, quatro são homens e uma mulher. Dois tinham entre 60 e 69 anos, e um entre 50 e 59 anos. Com relação às outras duas mortes confirmadas, uma pessoa tinha entre 40 e 49 anos e a quinta estava na faixa entre 30 e 39 anos.

O coronavírus também já causou três mortes na comunidade de Manguinhos, na Zona Norte do Rio. O estado, no total, teve 89 mortes e 1.688 casos confirmados do novo coronavírus. Há ainda 78 óbitos em investigação.

As comunidades do Rio e de demais cidades brasileiras têm enfrentado dificuldades em aderir ao isolamento social. Na Rocinha, por exemplo, 11% das casas têm mais de três pessoas dividindo o mesmo quarto. Essa é a realidade de cerca de 300 mil domicílios na Região Metropolitana do Rio.

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