Fiocruz rejeita pedido do STF para priorizar Judiciário na vacinação contra Covid-19

Fundação afirmou que a produção do imunizante é destinada "integralmente" ao Ministério da Saúde

STF (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)
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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) rejeitou o pedido do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para reservas de vacinas contra a Covid-19. A expectativa era de imunizar com prioridade 7 mil servidores da corte e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Segundo informações de Adriana Mendes e Leandro Prazeres, do jornal O Globo, a Fiocruz afirmou que a produção do imunizante é destinada "integralmente" ao Ministério da Saúde.

"A produção dessas vacinas será, portanto, integralmente destinada ao Ministério da Saúde, não cabendo à Fundação atender a qualquer demanda específica por vacinas", disse a fundação, em nota.

A justificativa do STF para priorizar o Judiciário é que a vacinação dos servidores representará “uma forma de contribuir com o país nesse momento tão crítico da nossa história, pois ajudará a acelerar o processo de imunização da população e permitirá a destinação de equipamentos públicos de saúde para outras pessoas”.

A corte, no entanto, negou que queira furar a fila dizendo que o pedido não tem “qualquer intenção de obter prioridade na imunização em relação ao restante da população”.