A pandemia de coronavírus fez com que o ministro da Economia, Paulo Guedes, caísse na realidade sobre os milhões de trabalhadores que estão sendo empurrados para a informalidade a partir das reformas neoliberais do governo e deve anunciar um “voucher emergencial” por alguns meses, para trabalhadores informais e famílias mais pobres que estão sendo impactadas pela crise.
A proposta está sendo debatida pela equipe econômica do governo, que reconhece que as medidas anunciadas deixam de fora os trabalhadores informais, considerados mais vulneráveis e fora da rede de proteção social.
A proposta é defendida há décadas pelo atual vereador Eduardo Suplicly (PT-SP), que escreveu um livro defendendo a adoção do que chama de renda básica da cidadania.
O "voucher" de Guedes será destinado a cerca de 1 milhão de famílias que aguardam na fila a inclusão do bolsa-família, além dos trabalhadores do mercado informa, como ambulantes e empregados em serviços de aplicativos.
Outra medida é a ampliação temporária dos descontos concedidos pela tarifa social de energia elétrica.