Hospitais de 22 estados do país, além do Distrito Federal, enfrentam escassez de ao menos 22 medicamentos para o tratamento de casos graves do coronavírus. A situação tem levado hospitais a recusar pacientes e a usar morfina em substituição aos insumos apropriados.
Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e foram coletados em 1.500 hospitais referências para o tratamento da Covid-19 até o dia 9 de agosto. O levantamento consta em reportagem do UOL.
Entre os remédios que faltam, estão sedativos, anestésicos, analgésicos e bloqueadores neuromusculares. Esses insumos são usados em pacientes que precisam de máquinas para respirar.
Enquanto isso, o governo Bolsonaro acumula um estoque de 4 milhões de comprimidos da cloroquina, medicamento que ainda não tem eficácia comprovada pela ciência para o tratamento do coronavírus. O Ministério da Defesa informou que a produção dos 3 milhões de comprimidos de cloroquina custou R$ 1,1 milhão desde o início da pandemia.