Justiça do Rio proíbe, de novo, cultos de Malafaia na pandemia

Em entrevista para a revista Veja, pastor afirmou que decisão "é absurda"

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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A Justiça do Rio de Janeiro determinou que o pastor Silas Malafaianão realize cultos em suas igrejas, a Assembleia de Deus Vitória em Cristo, para evitar aglomerações durante a pandemia de coronavírus. Malafaia disse que a decisão é absurda e uma vergonha, em entrevista para a revista Veja.

A decisão é do desembargador Agostinho Teixeira, que acolheu pedido do Ministério Público estadual, na última quinta-feira (9). O magistrado estabeleceu uma multa de R$ 10 mil em caso de descumprimento. 

“É (uma decisão) absurda. Ninguém pode ser processado duas vezes”, afirmou Malafaia. “É uma vergonha. O processo foi redistribuído. O desembargador não teve nem o trabalho de ver que já havia uma decisão”, completou o pastor.

Malafaia refere-se a uma decisão de 21 de março, do desembargador Sérgio Seabra, que deferiu, em parte, uma liminar que mantinha as igrejas fechadas para cultos presenciais, mas abertas para receber pessoas, sem aglomeração.

O religioso alega que, desde 19 de março, não abre mais as portas dos templos aos fiéis. No entanto, mesmo depois da decisão de Seabra, Malafaia publicou um vídeo dizendo que o isolamento era uma farsa e que manteria os templos abertos. O material foi retirado do ar pelo YouTube por apresentar informações enganosas sobre a pandemia.

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