Justiça do Rio proíbe retorno de aulas presenciais autorizado por Crivella

"É fácil constatar que não estamos preparados para combater e vencer este supervírus", disse o desembargador Peterson Barroso Simão

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
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O desembargador Peterson Barroso Simão, da 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), suspendeu nesta quinta-feira (6) o decreto do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, que permitia a volta das eulas presenciais em escolas privadas.

Simão apontou que não há recomendação de autoridades médicas e sanitárias em favor da volta às aulas e que "isolamento social, segundo a ciência, é a forma mais eficaz de combate à pandemia, visto que ainda não há vacina para a doença". Ele destaca a posição da Fiocruz contra o retorno.

"É fácil constatar que não estamos preparados para combater e vencer este supervírus", disse ainda.

O decreto do prefeito foi lançado em 22 de julho e previa ao retorno "voluntários" das aulas em escolas particulares para turmas de 4º, 5º, 8º e 9º ano. Segundo Lucas Altino e Diego Amorim, d'O Globo, pelo menos sete unidades de ensino já haviam retomado atividades presenciais.

Com informações do O Globo