Quando o Brasil alcançou 100 mil mortes pelo novo coronavírus, em 8 de agosto do ano passado, a ONG Rio de Paz fez um ato com cruzes na praia de Copacabana (zona sul do Rio) em memória daqueles que haviam partido. Quase cinco meses depois, o país se aproxima do dobro daquele total de vidas perdidas.
No boletim do Ministério da Saúde divulgado nesta segunda-feira (4), 543 novas mortes devido à Covid-19 foram registradas, elevando para 196.561 o total de vidas perdidas para a doença.
Além disso, o documento mostra que mais 20.006 diagnósticos positivos foram registrados, o que resulta em 7.753.752 infecções por Sars-Cov-2 confirmadas no país.
Os dados dão conta ainda de que 6.875.230 pacientes se recuperaram da doença e outros 681.961 estão em acompanhamento atualmente.
No entanto, enquanto o surto não dá mostras de arrefecer, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) continua a promover aglomerações de simpatizantes. A última foi nesta segunda-feira (4), ao se despedir do litoral paulista, onde passou o Réveillon.
O presidente resolveu fazer um passeio na praia do Canto do Forte, em Praia Grande. Como sempre, estava sem máscara. Por cerca de meia hora, Bolsonaro abraçou, tirou fotos com apoiadores e segurou cães de banhistas, ignorando os protocolos sanitários.