A notícia de que o Brasil ultrapassou as mortes diárias ganhou grande repercussão nas redes sociais. Os números assustadores dão conta que a pandemia do coronavírus segue se expandindo no Brasil e está longe de acabar.
A Rede Análise COVID-19 considerou a situação como preocupante. "Mais de mil óbitos em um único dia. Preocupante. Os dados são dados, independente das nossas opiniões e desejos. Se proteja, fica em casa se puder e caso saia, use protocolos de higiene e proteção", afirmou ao comparar os números de 19 de março (7 óbitos) e 19 de abril (2.462 óbitos).
"1.179 vidas perdidas em 24h. E tem gente que não acredita que o vírus existe. Quem espalha fake news sobre a doença está ajudando a matar. Não há economia que seja reconstruída com as pessoas morrendo. Quanto mais a gente se proteger, mais cedo vamos sair dessa e voltar às ruas", escreveu o governador da Bahia, Rui Costa (PT).
O ex-ministro e segundo colocado nas eleições de 2018, Fernando Haddad, também lamentou os números e destacou a morte do menino João Pedro, de 14 anos, baleado no Rio de Janeiro. "Que dia triste! O menino João Pedro e 1179 vítimas de Covid-19", escreveu.
"O Brasil ultrapassou a marca de 1 mil mortes em 24hrs. Cientistas e pesquisadores alertaram há mais de um mês que esse dia chegaria e, daqui em diante, o número aumentaria drasticamente. Isso porque nosso isolamento social não tem grande adesão e o presidente trabalha contra", tuitou a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que é médica.
O deputado federal José Guimarães (PT-CE), líder da Minoria na Câmara, compartilhou uma imagem pedindo o impeachment de Bolsonaro e disse que o presidente "precisa responder pela sua omissão frente a essa crise do coronavírus".
Pouco antes da divulgação dos números, o biólogo Átlia Iamarino disse o seguinte: "O Brasil parece que tá esperando um milagre, um tratamento que vai ser o bilhete de loteria que magicamente resolve tudo. Controlar a COVID-19 depende de trabalho duro e de muito esforço coletivo, teste, rastreio de contatos, liderança pública clara, competência…".