Nunes Marques libera Witzel da CPI do Genocídio, mas ex-governador do RJ diz que vai depor

A assessoria de imprensa do vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues, divulgou, na noite desta terça, que o ex-governador do Rio confirmou participação

Wilson Witzel - Fernando Frazão/Agência BrasilCréditos: Agência Brasil/Fernando Frazão
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Kássio Nunes Marques, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), nomeado por Jair Bolsonaro, concedeu, nesta terça-feira (15), a Wilson Witzel o direito de não comparecer à CPI do Genocídio. Mesmo assim, o ex-governador do Rio de Janeiro disse que vai depor nesta quarta (16). 

Com a decisão de Nunes Marques, Witzel poderia escolher ficar calado, sem precisar assumir o compromisso de dizer a verdade. Além disso, poderá levar um advogado para acompanhá-lo.

A assessoria de imprensa do vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), divulgou, na noite de terça, que Witzel confirmou sua participação.

“Em face do exposto, defiro o pedido de habeas corpus para dispensar o paciente, caso queira, de comparecer perante à CPI da Pandemia e, em caso de opção pelo comparecimento, garantir-lhe: o direito ao silêncio, a não assumir o compromisso de falar a verdade (em razão da condição de investigado e não de testemunha) e à assistência de advogado”, disse o documento. 

“Nada a esconder”

Em entrevista à CNN, em maio, Witzel afirmou que iria à CPI e responderia a todas as questões “Não tenho nada para esconder”, disse ele.

O ex-governador destacou, também, que a decisão de prestar esclarecimentos pode ajudar a atender aos anseios de famílias que perderam parentes para a Covid-19. “Não vejo razão para deixar de ir ou esclarecer qualquer fato. É um momento muito difícil da nação brasileira e o mínimo que o povo espera são repostas para mais de 400 mil famílias que perderam seus entes queridos.”

Com informações da CNN Brasil