Olavo de Carvalho corrobora tese de Ernesto Araújo sobre "comunavírus": Criado pelo serviço secreto chinês

Guru do governo Jair Bolsonaro, Olavo diz que coronavírus mata menos do que qualquer doença e é parte de "trapaça criada pelo serviço secreto chinês, para o qual trabalham tantos políticos e altos funcionários do estado brasileiro"

Ernesto Araújo, Olavo de Carvalho e Eduardo Bolsonaro (Reprodução)
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Idealizador da tese de que o coronavírus é parte de um plano comunista para instituir um governo mundial usando organismos multilaterais, o guru Olavo de Carvalho saiu em defesa de seu pupilo, o ministro de Relações Exteriores Ernesto Araújo, e em publicação no seu facebook nesta quarta-feira (22) afirma que o coronavírus foi criado pelo serviço secreto chinês, onde trabalham políticos e funcionários do Estado brasileiro.

"O coronga foi e é a maior trapaça política da história humana. Trapaça obviamente criada pelo serviço secreto chinês, para o qual trabalham tantos políticos e altos funcionários do estado brasileiro", escreveu o guru do governo Jair Bolsonaro, ressaltando em outra publicação que "o coronga mata menos do que qualquer outra doença do mundo".

https://www.facebook.com/olavo.decarvalho/posts/10158137206152192

Araújo foi às redes sociais para alertar sobre um “plano comunista”, o qual ele chama de “comunavírus”, de apropriação da pandemia do Covid-19 para “subverter a democracia liberal”.

“Não bastasse o Coronavírus, precisamos enfrentar também o Comunavírus. No meu blog, analiso o livro ‘Virus’; de Slavoj Žižek e seu projeto de usar a pandemia para instaurar o comunismo, o mundo sem nações nem liberdade, um sistema feito para vigiar e punir”, escreveu o ministro no Twitter.

Em seu blog, o ministro de Relações Exteriores aproveita para atacar a Organização Mundial da Saúde (OMS) e diz que transferir poderes nacionais à organização não tem eficácia comprovada. Ele diz ainda que o “plano comunista” em curso pretende utilizar a OMS como “primeiro passo na construção da solidariedade comunista planetária”.

“Sim, não é o comunismo de outrora, que instalava ora num país, ora noutro, um sistema de planejamento econômico central, sempre fracassado em proporcionar bem-estar, sempre exitoso em controlar e oprimir a sociedade. Trata-se agora de um planejamento central mundial, que certamente traria o mesmo fracasso e o mesmo êxito desse modelo quando aplicado no passado na escala nacional”, escreve o ministro, que é doutrinado de Olavo de Carvalho.