Ômicron: Governo do Reino Unido convoca G7 para reunião de emergência

O encontro será nesta segunda (29) e tem como objetivo debater o que pode acontecer com a chegada da nova variante no mundo

Representação do Sars-Cov-2, causador da Covid-19 - Foto: OMSCréditos: Reprodução
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O aumento de casos da nova variante do coronavírus, batizada de Ômicron, fez com que o governo do Reino Unido convocasse, neste domingo (28), uma reunião de emergência entre ministros da Saúde dos países que integram o G7, grupo das sete economias mais desenvolvidas do mundo.

O encontro será nesta segunda (29) e tem como objetivo debater o que pode acontecer com a chegada da nova cepa no mundo, segundo informações do Deutsche Welle.

“Sob a presidência britânica, foi convocada uma reunião urgente de ministros da Saúde do G7, nessa segunda-feira, 29 de novembro, para abordar a evolução da Ômicron”, diz o comunicado divulgado pelo Ministério da Saúde e Atenção Social do Reino Unido, liderado por Sajid Javid.

O G7 é também é formado por Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália e Japão, além do Reino Unido, que já confirmou três casos de infecção pela Ômicron, todos ligados a viagens feitas ao sul da África.

A Alemanha registrou três casos da nova cepa (dois na Baviera e um em Hessen), a Itália tem uma infecção confirmada, a Dinamarca detectou dois casos.

A Holanda detectou 13 casos da nova variante, entre 61 passageiros vindos da África do Sul que testaram positivo para Covid-19. BélgicaRepública Tcheca confirmaram um caso cada um.

Outros países que relataram casos da nova variante são Hong Kong, Botsuana, Austrália, Israel, Canadá e Austrália.

Estudos apontam que Ômicron se espalha mais rápido, mas é menos agressiva

O surgimento da nova variante do coronavírus vem assustando a comunidade científica e a população mundial. Porém, evidências preliminares apontam que Ômicron, como foi batizada, é menos agressiva do que as versões anteriores do vírus.

Caso se confirme essa informação inicial, apesar de a nova cepa se espalhar mais rápido, ela tende a causar infecções mais leves.

Estudos preliminares indicam que o mais provável é que o vírus, ao longo do tempo, se torne cada vez mais transmissível, mas menos letal.

Uma das razões para a menor gravidade seria que uma parte da população já está imunizada com a vacina. Outro aspecto a ser considerado é que quando um vírus apresenta inúmeras mutações, acaba perdendo poder de causar doenças graves, mesmo que seja mais transmissível.