Organizadores promovem festas em áreas de milícias no Rio para se protegerem da fiscalização

Só neste fim de semana, foram três festas flagradas pela prefeitura do Rio, uma delas em um barco. Mais de 37 mil pessoas morreram no estado em decorrência da Covid-19

Festa clandestina no Rio de Janeiro (Reprodução/Twitter)
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Em meio a mais de 331 mil mortes por Covid-19 no país - 37.687 delas no estado do Rio de Janeiro -, organizadores de festas estão promovendo baladas clandestinas em áreas controladas por milícias para se protegerem da fiscalização.

"Também tivemos um fenômeno de migração de festas para outros municípios e para áreas de influência do crime organizado, na tentativa de dificultar a fiscalização", afirmou Breno Carnevalle, secretário de Ordem Pública, aos repórteres Felipe Grinberg, João Pedro Fragoso e Ana Letícia Leão, que assinam reportagem na edição desta segunda-feira (5) do jornal O Globo após acessarem grupos de whatsapp em que as festas são divulgadas.

Segundo os jornalistas, nos grupos os jovens debocham das medidas restritivas e ignoram o perigo de serem agentes de contaminação do coronavírus. Só neste fim de semana, foram três festas flagradas pela prefeitura, uma delas em um barco.

"Comecei a ir como válvula de escape do estresse do dia a dia. Acho que a maioria vai por isso. Há muita gente que trabalha com Covid-19, e mesmo assim, vai às festas", disse um dos jovens que frequenta as baladas, sem se identificar.

Leia a reportagem completa n'O Globo