Para impedir “contaminação estrangeira” do coronavírus, China fortalece restrições para entrada no país

A partir desta semana, todos os estrangeiros que quiserem entrar no país terão que passar por quarentena obrigatória de 14 dias, em hotel designado pelo governo

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A queda e aparente estabilização no número de casos de coronavírus na China ainda não permite dizer que “as coisas voltaram ao normal”, e o governo do país continua preocupado com o “retorno” do vírus ao país. Durante o fim de semana, o país identificou 39 casos “importados” nos aeroportos de Pequim e Xangai, que levaram o governo a decretar novas medidas para o controle da entrada de estrangeiros.

Em reunião presidida por Li Kequiang, primeiro-ministro e membro do Comitê Político Permanente do Partido Comunista, o governo decidiu todos os voos internacionais que chegarem a essas duas cidades serão redirecionados a aeroportos em outras 12 cidades do país. Nessas outras cidades, os passageiros deverão passar por uma rigorosa checagem médica.

Os que derem positivo para covid-19 serão levados a hospitais chineses. Os que derem negativo, serão levados de volta a Pequim ou Xangai, mas deverão passar por uma quarentena obrigatória de 14 dias, em um hotel ou pousada designado pelo governo chinês.

O governo também anunciou que mais de 90% do aparato produtivo do país já voltou a funcionar normalmente. Todas as exceções à regra são fábricas localizadas em Wuhan ou na província de Hubei, da qual ela faz parte.