Parte dos atletas brasileiros em Tóquio recusa vacinação

A organização dos jogos olímpicos não impôs obrigatoriedade de vacinação para os atletas e o governo japonês não exige imunização para entrar no país

Vacina Oxford Astrazeneca Coronavírus para Covid. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil/Arquivo
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Jorge Bichara, diretor de Esporte do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), anunciou nesta terça-feira (13), que parte dos esportistas brasileiros inscritos nas Olimpíadas de Tóquio se negaram a tomar vacinas contra a Covid-19. Eles não tiveram os nomes revelados. A organização dos jogos olímpicos não impôs obrigatoriedade de vacinação para os atletas.

“Como o COI definiu que não era obrigatória, não foi também apresentada como obrigatória para os atletas. Tivemos atletas que optaram por não se vacinar, mas vamos preservar os nomes porque é uma questão de ordem pessoal. Temos nossas convicções, entendemos como muito importante, mas respeitamos as posições de cada um. Vamos cobrar de todos e mais desses atletas os respeitos às condições de seguranças suas e de todo o grupo do qual estão fazendo parte”, afirmou.

Além disso, o governo japonês também não exige a imunização para entrar no país. No entanto, o Comitê Olímpico Internacional (COI) recomenda que todos os participantes sejam vacinados.

O COB divulgou também que 75% dos atletas brasileiros inscritos nos jogos receberam vacinas contra a Covid-19. O grupo de imunizados sobe para 90% do total de esportistas que participarão da Olimpíada, considerando apenas a primeira dose.

Esse percentual corresponde aos atletas que estão imunizados com as duas doses ou foram vacinados com o medicamento da Janssen (dose única).

Com informações do Globo