Pacientes e funcionários do Hospital da Baleia, em Belo Horizonte, se assustaram na madrugada desta quarta-feira (8) com a ação de uma policial civil que invadiu a unidade médica e ameaçou os presentes com o objetivo de ver o irmão, que morreu em decorrência do novo coronavírus.
"Ela chegou na recepção e ameaçou os vigilantes de que se não deixassem ela entrar para poder ver o parente falecido, ela atiraria em todo mundo. Tanto nele quanto nos funcionários e usuários do hospital", disse uma testemunha que aguardava na recepção ao MG no Ar, da Record.
Segundo o Hospital, ela era irmã de um homem que faleceu na noite de terça-feira e buscava ter acesso ao corpo do irmão, o que não é permitido. "A infratora foi conduzida pelos policiais militares à delegacia e não houve maiores danos físicos aos funcionários do Hospital da Baleia", informou a instituição", disse a unidade médica em nota.
Reportagem de Virgínia Nalon, da TV Record, aponta que a mulher só se acalmou com a chegada da Polícia Civil. Os agentes convenceram a companheira de corporação a entregar a arma. Nas negociações, conseguiram que ela visse o irmão, mas, em seguida, foi detida pela PM.
A Polícia Civil enviou a seguinte nota sobre o caso: "A PCMG ressalta que não compactua com esse tipo de ação e irá instaurar uma sindicância administrativa para apuração de eventuais infrações disciplinares. Informa, ainda, que a investigadora será encaminhada para avaliação psiquiátrica", detalhou a polícia, também por meio de nota".
A identidade da policial não foi revelada.
Com informações do R7 e do Estado de Minas