Preocupados com coronavírus, funcionários de call centers protestam por melhores condições de trabalho

Funcionários se queixam da falta de álcool gel e sabonete nos locais de trabalho. Sindicato da categoria pediu férias coletivas aos trabalhadores

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Funcionários de empresas de call center em Goiânia protestaram nesta quinta-feira (19) por melhores condições de trabalho durante o surto do coronavírus. Trabalhadores se queixam da falta de álcool em gel e sabonete nas empresas, o que pode favorecer a propagação da doença.

Os funcionários se reuniram na porta da Oi, localizada no Setor Marista, para realizar o protesto. Em entrevista ao G1, a operadora de telemarketing Sara dos Santos Barbosa, de 21 anos, disse que falta higienização dos equipamentos utilizados no dia a dia e que são compartilhados com toda a equipe.

Segundo Sara, "a facilidade de contaminação é muito alta. Não tem higienização nos headsets todo dia e outra pessoa senta no mesmo lugar. Também não limpam os teclados nem o ar condicionado".

Em resposta, o Sindicato dos Trabalhadores de Telecomunicações e Teleatendimento de Goiás (Sinttel-GO) recomendou às empresas que afastem 50% das atividades de call center. "Tendo em vista o risco eminente de vida, dando aos trabalhadores férias coletivas, como orienta o documento emitido pelo Governo Estadual", disse em nota.

Até agora, Goiânia possui seis casos confirmados de coronavírus. Em todo o estado, são 13 registros. 

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