PT e PSOL vão parar nos TT’s após conseguirem suspender volta às aulas no Rio

Os dois partidos entraram com uma ação popular e conseguiram uma liminar

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Os partidos PT e PSOL foram parar entre os assuntos mais comentados do Twitter, na manhã dessa segunda-feira (5) após conseguirem suspender as aulas nas redes municipal e privada da cidade do Rio de Janeiro através de liminar concedida pelo juiz Roberto Câmara Lacé Brandão durante o plantão judiciário, na noite deste domingo.

Os dois partidos entraram com uma ação popular. Na sentença, o juiz afirma que "a precipitação da volta às aulas presenciais, nesse contexto, enseja um aumento desarazoado da elevação do risco de contágio, tanto no que tange aos alunos e seus familiares, como também no que diz respeito a classe dos professores e demais profissionais envolvidos na atividade de ensino".

Ele disse ainda que "a prudência e a ciência recomendam não só o uso de máscaras em local público, como também o distanciamento social, o que não se verifica, infelizmente, no dia a dia das pessoas expostas aos riscos do transporte público, que, não raras as vezes, opera com superlotação".

A decisão afeta as redes municipal e privada da cidade e foi tomada após protocolada por políticos de partidos como PT e PSOL.

A deputada estadual Renata Souza (Psol), uma das autoras da ação, afirma que "esta é uma vitória importante para evitar o alastramento do Covid no pico da pandemia".

“Os profissionais da educação e responsáveis nos procuraram com muita preocupação. O Rio de Janeiro não é uma ilha imune em um mar de Covid. Uma decisão para preservar vidas”, disse.

No pedido, os autores da ação afirmaram que o Rio passa pelo pior momento da pandemia e que foi promovida qualquer "medida eficaz para a redução de riscos no que tange a exposição no transporte público, em especial quando a vacinação ainda não atingiu índices de imunização seguros".

Assinaram a ação os vereadores Tarcísio Mota, Chico Alencar, Monica Benicio, Paulo Pinheiro e Thais Ferreira (do PSOL), Tainá de Paula e Reimont (do PT) e os deputados Flavio Serafini, Eliomar Coelho, Renata Souza e David Miranda (do PSOL) e Waldeck e Enfermeira Rejane (do PT).

Com informações do Extra