Ricardo Barros tenta desqualificar denúncias da CPI do Genocídio

“Reafirmo minha disposição de prestar os esclarecimentos à CPI da Covid e demonstrar que não há qualquer envolvimento meu no contrato de aquisição da Covaxin”, disse o líder do governo Bolsonaro na Câmara

Ricardo Barros - Foto: Antonio Augusto/Câmara dos Deputados
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Pivô do mais novo escândalo de corrupção do Executivo, o deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo de Jair Bolsonaro na Câmara, divulgou, nas redes sociais, uma nota, neste domingo (27), para tentar desqualificar as denúncias apresentadas na CPI do Genocídio a respeito de sua participação na compra da Covaxin.

“Tenho acompanhado as repercussões e entrevistas a partir da citação de meu nome na CPI da Covid, na última sexta-feira. Fica evidente que não há dados concretos ou mesmo acusações objetivas, inclusive pelas entrevistas dadas no fim de semana pelos próprios irmãos Miranda”, afirmou Barros.

“Assim, reafirmo minha disposição de prestar os esclarecimentos à CPI da Covid e demonstrar que não há qualquer envolvimento meu no contrato de aquisição da Covaxin”, disse o deputado.

“No caso da servidora Regina reafirmo que não é minha a indicação para cargo. Ela é uma servidora concursada desde 95, não podendo haver escolha ou não de sua participação na rotina do MS. Ocupou mais de 5 cargos de em 4 gestões presidenciais”, tentou justificar.

Outros trecos da nota:

“Do impreciso diálogo com o presidente na transcrição da CPI, o caso em questão seria sobre a empresa Global e a compra de medicamentos não entregues. Trata-se de processo judicial, em que provo a minha conduta em favor do SUS, quando fui ministro”.

“Na minha gestão promovi uma economia superior a R$ 5 bilhões ao sistema de saúde que pode ser reinvestido, implementando novos sistemas de compra. São processos que afrontaram grandes interesses, mas promoveram mais serviços à população”.

“Embora a Global seja sócia da Precisa Medicamentos, em análise pela CPI, esse processo em nada se relaciona com a aquisição de vacinas da Covaxin. Não participei de qualquer negociação para a compra desse produto”.

“Sobre a emenda da MP que autorizou a compra de vacinas da Índia, o maior produtor mundial de imunizantes, o tema foi motivo de emendas de 8 parlamentares, entre eles o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, que cita especificamente a autoridade indiana, e o deputado Renildo Calheiros”.

“O Legislativo deve fazer sua parte para o acesso às melhores práticas e benefícios e ampliação do atendimento à população. Reitero que sempre busquei a transparência e o diálogo na minha vida pública e me coloco à disposição para quaisquer esclarecimentos à apuração da CPI”.

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