O último levantamento sobre os casos de coronavírus registrou que cerca de 202 mil pessoas estão infectadas pela doença no mundo. O número de contaminados também vem crescendo em diversas regiões do Brasil, o que tem contribuído para a propagação de diversas fake news sobre o vírus nas redes sociais.
Com as primeiras mortes confirmadas no país, a tendência é o aumento da circulação de informações falsas sobre o Covid-19. Até esta terça-feira (17), o Brasil registrava 349 casos confirmados de contaminação pelo vírus. A primeira vítima fatal foi um homem de 62 anos que estava internado em um hospital particular de São Paulo.
Como resposta, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) elaborou uma lista sobre algumas informações falsas que têm circulado sobre prevenção ao coronavírus. É mito, por exemplo, que o vírus exposto a uma temperatura de 27° C morre, ou que evitar alimentos frios seja recomendado. Confira:
Fake
O coronavírus, quando cai sobre uma superfície de metal, permanece vivo durante 12 horas. Lavar as mãos com água e sabão é suficiente para destruí-lo;
Coronavírus é maior do que o normal; o diâmetro da célula é de 400 a 500 mícrons e, por esse motivo, qualquer máscara impede a sua entrada no organismo;
O coronavírus, quando cai sobre um tecido, permanece vivo durante nove horas, portanto, lavar a roupa ou colocá-la ao sol durante duas horas será suficiente para eliminá-lo;
O vírus só vive nas mãos durante 10 minutos. Assim, usar um desinfetante em gel também o eliminará;
O vírus exposto a uma temperatura de 26° C a 27° C morre;
A água que esteja exposta ao sol poderá ser consumida sem qualquer perigo;
Evitar comer gelados ou pratos frios; os alimentos quentes são mais seguros, visto que o calor elimina o vírus;
Gargarejar com água morna ou salgada mata os vírus que se alojam nas amígdalas e evita que passem para os pulmões.
Verdade
Apesar da grande quantidade de fake news circulando nas redes, algumas informações, contudo, são verdadeiras.
A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) esclarece, por exemplo, que de fato itens como luvas e máscaras nos protegem da transmissão da doença, mas que não bloqueiam totalmente a entrada do vírus. Dessa forma, uma pessoa que usa máscara ainda pode contrair o vírus.
A entidade também afirma que o contato com a carne de animais silvestres, pode sim ser uma via de transmissão. Além disso, também é verdade que os sintomas são parecidos com o de um resfriado comum.