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CORONAVÍRUS
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Na manhã desta sexta-feira (3), o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, pediu para que os líderes mundiais invistam em estratégias para proteger o maior número de pessoas possível em meio à disseminação do coronavírus. Segundo Guterres, "o pior ainda está por vir".
O chefe da diplomacia das Nações Unidas também comentou sobre a necessidade de buccar a paz nesse momento. Na última semana, foi feito um pedido de cessar-fogo geral, que foi atendido por muitos países envolvidos em conflitos. Contanto, o cenário não é ideal: "Essa é uma oportunidade para a paz, mas estamos longe disso. E a necessidade é urgente. A tempestade COVID-19 está agora chegando a todos estes teatros de conflito", declarou.
Ele ainda reforçou a necessidade do cessar-fogo, argumentando que "hoje só deveria haver uma luta no nosso mundo: a nossa batalha comum contra a COVID-19".
Guterres também mostrou preocupação com os impactos da pandemia em localidades mais vulneráveis. "O vírus mostrou a rapidez com que pode atravessar fronteiras, devastar países e pôr vidas em risco. O pior ainda está para vir."
Ele comentou ainda sobre as consequências políticas e sociais, lembrando que "a pandemia está a ter profundas consequências sociais, econômicas e políticas, incluindo as relacionadas com a paz e a segurança internacionais", e levantando a questão de que "grupos terroristas ou extremistas podem tirar proveito da incerteza criada pela propagação da pandemia".
O secretário ressaltou que líderes religiosos estão se unindo em torno do combate ao coronavírus, mas que é importante lembrar a necessidade de transformar discursos em ações. "Em muitas das situações mais críticas, não temos visto qualquer recuo nos combates - e alguns conflitos até se intensificaram", pontuou.
Com informações do UOL