Sexta-feira Santa: Mercados de peixe têm movimento intenso e aglomerações em meio à pandemia

Imagens mostram que população não tem utilizado máscaras ao sair às ruas nem respeitado o distanciamento de 1,5 metro entre as pessoas

Foto: José Leomar
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Por conta da Semana Santa e do feriado de Páscoa, muitas pessoas quebraram o isolamento social em diversas regiões do país nesta sexta-feira (10). Por ser um alimento tradicional do feriado cristão, mercados de peixe registraram movimentos intensos e aglomerações, o que pode facilitar o contágio do coronavírus.

Em Fortaleza, por exemplo, a instalação de grades no entorno da faixa de areia onde é realizado o comércio de peixes, na Praia do Mucuripe, não deu conta de evitar as aglomerações no local. De acordo com o Diário do Nordeste, a movimentação no local começou por volta das 3 horas da manhã e se manteve intensa nas primeiras horas do dia, sem que a população respeitasse o distanciamento necessário para evitar contaminações.

O mesmo ocorreu no Mercado Público de Porto Alegre, onde longas filas se formaram do lado de fora do estabelecimento. De acordo com a imprensa local, a maioria das pessoas estava máscaras de proteção e não respeitaram o distanciamento mínimo de 1,5 metro.

O Mercado de Peixe de Niterói, no Rio de Janeiro, e o Porto das Sardinhas, em Salvador, também sofreram com filas longas e falta de distanciamento. Neste último, o consumidor pode negociar com os vendedores diretamente, e por isso o local é conhecido por vender pescados em preços mais baixos. O contato entre as pessoas, portanto, é maior e pode facilitar a propagação do vírus.

Confira:

https://twitter.com/diarioonline/status/1248592318338338818?s=21
https://twitter.com/lulala777/status/1248399217124507654
https://twitter.com/maristrassburge/status/1248274803821285380
https://twitter.com/_pinheira/status/1248295565315760130