Chico César faz poema para denunciar caçada a Lula: “A vocês restará o lixo da história”

Cantor e compositor escreveu: “Aos idiotas /Antipatriotas /Vendilhões do templo-nação /Digo não /Aos canalhas /E à toda tralha /Que odeia quem trabalha /Digo: Vês, chegará vossa vez”.

Chico César. Foto: Divulgação
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Cantor e compositor escreveu: “Aos idiotas /Antipatriotas /Vendilhões do templo-nação /Digo não /Aos canalhas /E à toda tralha /Que odeia quem trabalha /Digo: Vês, chegará vossa vez”. Da Redação* O cantor e compositor Chico César, um dos grandes combatentes do golpe e defensores da democracia na classe artística brasileira, divulgou um poema no dia em que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) confirmou a condenação do ex-presidente Lula e aumentou sua pena para 12 anos e um mês de prisão. Acompanhe: “Aos idiotas Antipatriotas Vendilhões do templo-nação Digo não Aos canalhas E à toda tralha Que odeia quem trabalha Digo: Vês, chegará vossa vez E a vocês restará o lixo da história Ao juiz Magistrado pau-mandado Atolado na toga alugado Te digo: infeliz meretriz algoz voraz Tua alma sem paz Tua casa sem calma Tua palma à palmatória Tua fala fina alegrando a escória Teus dias de triste glória Tudo finda e ainda tua gala espúria Aos donos das tvs e dos jornais aliás não digo Grito: inimigo! Teu castigo com vigor virá e vigorará A falência A concordata O preço da cocaína A fuga de anunciantes E as empresas claudicantes mediante e mendicantes à ruim ruína Ao construtor do novo e seu motor Digo amor amante avatar avante Irradia radiante a ira que doravante empinarás pelas ruas Que todo pelego em desassossego se torne assustado Para dormir um olho aberto e outro fechado Para comer temer o veneno Para trepar temer o punhal Em todo pipoco esperar a bomba a bala o terror Que a cruviana do tempo sopre e alopre até arrancar os telhados de vidro” *Com informações do Brasil 247 Foto: Divulgação