Ednardo se manifesta contra nome de sua canção “Pavão Mysteriozo” em grupo bolsonarista

A hashtag @pavãomisterioso caiu nas redes com memes que se referem a Carlos Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro e responsável pelas redes sociais do pai durante a campanha

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O cantor e compositor cearense Ednardo Sousa se manifestou, nesta segunda-feira (18), através de sua conta do Facebook, contra o uso do nome de sua canção “Pavão Mysteriozo”, em um grupo de extrema direita no Twitter com o objetivo, segundo ele, de “descredibilizar o jornalista profissional Glenn Greenwald e fazer campanha difamatória visando sua expulsão do Brasil”. "REPÚDIO COM TODAS AS FORÇAS ESTE GRUPO DE TWITTER QUE FOI CRIADO USANDO O TÍTULO DE UMA DE MINHAS MÚSICAS - PAVÃO MISTERIOSO. Existem indícios que a iniciativa parte de grupo de extrema direita plantado no atual governo 2019, que visa descredibilizar o jornalista profissional Glenn Greenwald e fazer campanha difamatória visando sua expulsão do Brasil. Caso este grupo do twitter (do qual se sabe sua origem) não retire este título, vamos procurar todas forma possíveis de processá-los." Coincidência ou não, pouco tempo depois da postagem de Ednardo, o grupo sumiu da rede social. O cantor comemorou: “Os caras se mancaram por si próprios, nem vou precisar dizer os nomes dos mentecaptos. Mas penso que eles viram a força de vocês todos, e com isto não se brinca. Se voltarem, voltaremos à carga da indignação”, comentou. "É, PARECE QUE O GRUPO DE FAKE NEWS "PAVÃO MISTERIOSO" NO TWITTER, FOI PRAS CUCUIAS E SAIU DO AR. Que bom que não vou precisar de competentes advogados para fazer esta função, os caras se mancaram por si próprios, nem vou precisar dizer os nomes dos mentecaptos. Mas penso que eles viram a força de vocês todos, e com isto não se brinca. Se voltarem, voltaremos à carga da indignação." Em outra postagem mais recente, o cantor afirma que foi agredido e intimidado por ter se manifestado: “não agredi ninguém, apenas solicitei a retirada deste grupo do Twitter que utiliza título de uma das minhas músicas que não permitirei ser usada para demonstrações de ódios e baixarias”, encerrou. "NÃO POR COINCIDÊNCIA, vários advogados e outras pessoas que não constam entre minhas amizades, escribas estes ligados a um pensamento político de direita, escreveram no meu facebook com palavras desagradáveis e até agressivas, Parece que a turma dos robots de Fake News os incentivaram a querer me intimidar porque estou defendendo meu direito sagrado de ver minha obra musical e poética incluindo seus títulos, respeitada. Faço Print Screem de todas e depois deleto os comentários. Mas é fácil saber quem são, através do FB e obtermos as contas dos mesmos e depois a facilidade de sabermos o endereço IP do computador ou celular de onde escrevem suas mensagens. Portanto, não agredi ninguém, apenas solicitei a retirada deste grupo do Twitter que utiliza título de uma das minhas músicas que não permitirei ser usada para demonstrações de ódios e baixarias. Quero distância destas coisas sem nexo que andam infestando as redes sociais, mas estou solicitando aos meus amigos e amigas advogados que me orientem como agir, caso este tipo de coisas comecem a tomar outro rumo mais intransigente." Logo após o episódio, a hashtag @pavãomisterioso caiu nas redes com memes que se referem a Carlos Bolsonaro (PSC), filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e responsável pelas redes sociais do pai durante a campanha.