Oliver Stone reforça campanha por Nobel da Paz a médicos cubanos

Ganhador de três oscars, o diretor estadunidense pediu que o prêmio seja entregue à Brigada Henry Reeve, que organizou equipes especiais para enfrentar a pandemia do coronavírus, as quais foram enviadas a dezenas de países

Oliver Stone e médica cubana (foto: reprodução)
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O cineasta estadunidense Oliver Stone publicou nesta segunda-feira (17) uma mensagem em sua conta de Twitter na qual reconhece sua admiração pelo trabalho dos médicos cubanos e anuncia que assinou a petição online que defende a entrega do Prêmio Nobel da Paz a eles.

O pedido é para que o prêmio seja outorgado à Brigada Henry Reeve, entidade que reúne os médicos que o país socialista envia para diversos países do mundo, e que, neste ano, organizou equipes especiais para enfrentar a pandemia do coronavírus, as quais foram enviadas a dezenas de países, de quatro continentes diferentes.

Na mensagem, o diretor estadunidense também faz um apelo para que mais pessoas assinem a petição e fortaleçam a campanha a favor do Nobel da Paz para os médicos cubanos.

“Sempre admirei o trabalho humanitário dos médicos cubanos, em tantos países afetados por pandemias, desastres naturais e doenças evitáveis. A Brigada Henry Reeve merece o Prêmio Nobel da Paz. Cadastre-se no @CubaNobel e assine hoje a petição!”, afirmou Stone.

Vencedor de três prêmios oscars e de quatro globos de ouro, autor de Filmes como “Platoon”, “JFK”, “Nascido em 4 de Julho” e “O Expresso da Meia-Noite”, Oliver Stone é considerado um dos cineastas mais engajados de Hollywood.

Em 2009, ele lançou o documentário “Ao Sul da Fronteira”, no qual entrevista vários presidentes progressistas da América Latina naquele então, incluindo Lula, Pepe Mujica (Uruguai), Cristina Kirchner (Argentina), Evo Morales (Bolívia), Rafael Correa (Equador), Fernando Lugo (Paraguai), Raúl Castro (Cuba) e Hugo Chávez (Venezuela).