ABI: "Inação do governo Bolsonaro resulta em incêndio da Cinemateca"

A entidade fez uma apelo para que o MPF busque responsabilizar os envolvidos

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A Associação Brasileira de Imprensa, ABI, se manifestou nesta sexta-feira (30) condenando incêndio que destruiu galpão da Cinemateca Brasileira na quinta-feira (30), em São Paulo.

A entidade protestou contra a inação do governo do presidente Jair Bolsonaro diante dos diversos alertas anteriores feitos por profissionais da cultura sobre os riscos que a Cinemateca vinha correndo com o descaso em matéria de conservação.

"Há um ano, os dirigentes da área cultural do governo Bolsonaro vinham sendo avisados sobre o risco de uma tragédia no galpão da Cinemateca Brasileira, na Vila Leopoldina, em São Paulo, o maior centro audiovisual da América do Sul, fechado desde 2020", afirma a nota assinada pelo presidente da ABI, Paulo Jeronimo de Sousa.

"A ABI protesta contra o descaso e inação das autoridades bolsonaristas da área cultural, que não providenciaram as medidas de proteção à Cinemateca, resultando na queima do acervo do Cinejornal, único e sem cópia", lamenta.

A ABI pede que o Ministério Público Federal (MPF) atue para responsabilizar judicialmente os envolvidos neste "crime contra a cultura nacional".

Confira a nota da ABI sobre Cinemateca na íntegra:

Inação do governo Bolsonaro resulta em incêndio da Cinemateca Brasileira

Há um ano, os dirigentes da área cultural do governo Bolsonaro vinham sendo avisados sobre o risco de uma tragédia no galpão da Cinemateca Brasileira, na Vila Leopoldina, em São Paulo, o maior centro audiovisual da América do Sul, fechado desde 2020.

O último aviso foi na semana passada, quando o Ministério Público Federal (MPF) alertou as autoridades sobre o risco de incêndio. No entanto, nenhuma medida foi tomada.

A ABI protesta contra o descaso e inação das autoridades bolsonaristas da área cultural, que não providenciaram as medidas de proteção à Cinemateca, resultando na queima do acervo do Cinejornal, único e sem cópia.

Diante destes fatos, cabe ao Ministério Público Federal responsabilizar judicialmente os responsáveis por mais este crime contra a cultura nacional.

Paulo Jeronimo de Sousa

Presidente da ABI