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Netflix aposta na vitória de Lula para alavancar política cultural no país

Projeção encomendada pela plataforma de streaming indica a vitória de Lula; com isso os investimentos em novas produções estão mantidos

LulaCréditos: Ricardo Stuckert
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A Netflix já trabalha com o mercado norte-americano de streaming, a hipótese de que a eleição de Lula vai alavancar a política cultural do Brasil. 

Executivos brasileiros defendem junto aos chefes da plataforma nos EUA, a manutenção dos investimentos de conteúdo original no país, a partir de 2023.

 Para os executivos brasileiros, Lula (PT) representa a recuperação do setor audiovisual - que vem sofrendo consecutivos cortes orçamentários e boicotes da ala ideológica do governo de Jair Bolsonaro (PL).  

A ausência de fomento cultural do atual governo no país, acabou afetando os negócios da Netflix, que, em um primeiro momento havia decidido cortar custos, após os resultados ruins do trimestre, incluindo a perda de assinantes. 

A ordem de cima é focar apenas no que dá resultado, tanto de audiência quanto na busca por novos assinantes e o Brasil não está fora deste formato. A previsão inicial era de que a empresa pisaria nos freios e produções já aprovadas seriam interrompidas, embora muitas já estão previstas para este ano.

A coluna NaTelinha apurou que os executivos do serviço de streaming encomendaram uma projeção para uso interno a fim de verificar a probabilidade do resultado das eleições 2022, com a vitória de Lula. 

O argumento é que a empresa não precisará desembolsar a partir de 2023, o que estava previsto e a economia fluirá e que a diferença será bancada por investimentos setoriais.

Veto a nova Lei Aldir Blanc

Jair Bolsonaro (PL) vetou integralmente, em decisão publicada na edição desta quinta-feira (5), do Diário Oficial da União (DOU), a nova Lei Aldir Blanc aprovada pelo Senado. De acordo com o presidente, o projeto é “inconstitucional e contraria ao interesse público”.

A União teria que repassar anualmente aos governos estaduais e municipais, R$ 3 bilhões durante cinco anos a estados e municípios para o financiamento de iniciativas culturais.