MORTE NA ESTRADA

Conrado, que perdeu o parceiro Aleksandro no acidente deste sábado, está internado em UTI

Acidente na Régis Bittencourt, em São Paulo, matou o cantor Aleksandro e mais cinco integrantes da equipe da dupla

O acidente na Régis Bittencourt; à esquerda, Conrado; à direita, Aleksandro.Créditos: Reprodução
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O cantor Conrado (João Vitor Moreira Sales, 28, está internado desde este sábado (7) em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Registro, no interior de São Paulo. Ele foi  mais uma vítima do acidente rodoviário que matou seu parceiro, o cantor Aleksandro, 34, e mais cinco pessoas da equipe da dupla na rodovia Régis Bittencourt, na altura de Miracatu, interior de São Paulo. Ele estavam a caminho de São Pedro, também no interior paulista, para um show quando o motorista do ônibus que os levava perdeu o controle do veículo depois de um pneu estourar, e capotar, na manhã de ontem.

"O cantor encontra-se no momento na UTI, em estado grave, mas estável, sendo necessário aguardar a evolução do quadro nas próximas horas", informou a assessoria ao UOL.

A equipe de Conrado e Aleksandro divulgou a lista oficial de mortos no acidente. Além do cantor sertanejo Luiz Aleksandro Talhari Correia, não resistiram aos ferimentos:

  • Wisley Aliston Roberto Novais (músico), de Sandovalina (SP)
  • Marzio Allan Anibal (músico), de Ibiporã (PR)
  • Giovani Gabriel Lopes dos Santos (técnico), de Londrina (PR)
  • Roger Aleixo Calcagnoto (músico), de Londrina (PR)
  • Gabriel Fukuda (técnico de luz), São Sebastião de Amoreira (PR)

O acidente

De acordo com informações da PRF e da assessoria de imprensa da dupla, o veículo seguia pela rodovia federal, vindo de Tijucas do Sul (PR) e indo em direção à cidade de São Pedro (SP), onde a dupla se apresentaria à noite, quando o pneu esquerdo dianteiro do ônibus estourou às 10h, próximo do Km 402 da Régis Bittencourt, fazendo com que o motorista perdesse o controle e tombasse na área de vegetação que separa as duas mãos da via.

Segundo a concessionária Artemis, responsável pelo trecho da BR-116 onde o acidente ocorreu, logo após o tombamento houve um congestionamento de quase cinco quilômetros na estrada, pois as pistas precisaram ser interditadas para que as equipes de resgate atendessem os feridos.