O grupo Sony Music acaba de fechar acordo para comprar metade do catálogo do cantor e compositor americano Michael Jackson, considerado um dos mais valiosos, se não o mais, da história da música. A transação, no valor de mais de R$ 3 bilhões, é considerada a maior compra de ativos de um único músico de todos os tempos.
Michael Jackson morreu em 2009 aos 50 anos. Estima-se que ele tenha vendido mais de 400 milhões de discos em todo o mundo, mas este número pode ser ainda maior. O álbum “Thriller”, de 1982, é o disco mais vendido de todos os tempos, de acordo com o Guinness World Records e o primeiro álbum a ser certificado 30 vezes como disco de platina.
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O acervo do rei do pop inclui também títulos de outros artistas, como Sly & the Family Stone, Jerry Lee Lewis, Jackie Wilson, Curtis Mayfield, Ray Charles, Percy Sledge e Dion.
Fazem parte do ativo a propriedade de gravações master, a parte de Jackson nas músicas, o catálogo da Mijac Music e a receita de mercadorias e royalties de shows teatrais apresentando a música do artista.
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Lucros astronômicos
Michael Jackson é um caso à parte na indústria da música. Mesmo após 15 anos de sua morte, sua obra continua gerando lucros astronômicos.
De acordo com a Billboard, as vendas e os streams da música de Jackson nos Estados Unidos entre 2020 e 2023, cresceram de 1,07 milhão de unidades equivalentes a álbuns para 1,47 milhão, um crescimento de 37% no período. Mundo afora o crescimento é ainda maior. As execuções das obras de Jackson saltaram de 4,7 bilhões de streams em 2021 para 38,3% em 2023.
Além disso, está previsto para 2025 o lançamento da cinebiografia "Michael", que deve impulsionar ainda mais as execuções das músicas do artista.