LITERATURA

Crônicas leves e surpreendentes preenchem as páginas de novo livro de Luis Cosme Pinto

Experiente jornalista e escritor lança, em São Paulo, “Acabou, mas continua”, sua nova obra literária

Imagem Ilustrativa.Créditos: Luis Cosme Pinto
Escrito en CULTURA el

O Livro

Sueco preso em banheiro de padaria paulistana grita por socorro e ninguém entende.

Amante-sanfona: ele casava e engordava; separava e emagrecia.

Eulália, mulher de verdade, dava jeito em tudo, especialmente em homens sem jeito.

Um irresistível guarda-chuva capaz de transformar desconhecidos em amigos.

São histórias assim, leves e surpreendentes, que enchem as páginas de “Acabou, mas continua”, novo livro de crônicas de Luis Cosme Pinto, editado pela Cachalote.

Dono de um faro aguçado de repórter e de ouvidos atentos às pessoas comuns, Luis Cosme Pinto mostra um conjunto de 25 crônicas em que o olhar perspicaz se alia a uma prosa de rara empatia.

Herdeiro da tradição de cronistas que não se cansam de caminhar pela cidade, mais para escutar do que para anunciar, Cosme não se ocupa de grandes feitos; prefere as curvas tortas e deliciosamente imprevisíveis do cotidiano.

A jornalista Neide Duarte, na orelha do livro, classificou o autor como “um caminhante contador de histórias”.

Já o escritor Humberto Werneck, que assina a quarta capa, cravou: “é cronista puro-sangue”.

A nova obra

A trajetória do autor

Luis Cosme de Miranda Pinto, carioca do bairro de Vila Isabel e botafoguense de coração, nasceu em outubro de 1961. Para agradar ao pai e ainda sem ideia da profissão que seguiria foi estudar Engenharia Civil.

Largou Engenharia e foi para o Jornalismo. Formou-se no Rio de Janeiro, trabalhou em algumas rádios com transmissão de corridas de cavalo, mas foi em São Paulo que conheceu o jornalismo profissional. Passou pela TV Globo de Bauru, depois, na capital, pelas TVs Manchete, SBT e Cultura. Foi repórter e apresentador de telejornais. 

Em 1998, esteve na Rede Globo, como editor do Jornal Nacional.

De 2006 a 2016, trabalhou na TV Record, de onde saiu, voltou para a Globo, passou pelo SBT e encerrou a carreira numa última passagem pela Globo – lá, como editor do Jornal Hoje e roteirista do programa Mais Você, apresentado por Ana Maria Braga.

Saiu com quase 60 anos porque desejava viver da literatura.

Reconhecimento

Em meio a muitos trabalhos jornalísticos, destacam-se Prêmio Embratel, na TV Globo; três vezes o Prêmio Vladimir Herzog (como editor, 2006, 2007 e 2008, na TV Record), diversos documentários, igualmente premiados, e coberturas de Copa do Mundo e Olimpíada.

“O jornalismo ajuda a criar minhas crônicas. Muitas vezes uso as técnicas da reportagem para conhecer melhor o personagem e entender a história que desejo contar”, resumiu o autor.

Toda semana, Cosme publica crônicas na Revista Fórum e no Brasil 247. 

“Acabou, mas continua” é seu terceiro livro. O primeiro, lançado em 2010, foi “Ponte Aérea”. Em 2023, foi a vez de “Birinaites, Catiripapos e Borogodó”, semifinalista do prêmio Jabuti.

Informações do lançamento

Data - 14/10/2025;

Local – Alamenda Lorena, nº 1.501, Jardins, São Paulo;

Horário – das 17h30 às 21h30;

Mais informações e entrevistas com Luís Cosme:

Telefone (11) 99604-0337;

e-mail: [email protected].

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