Muita gente tem o costume de chegar em casa e deixar as roupas em uma cadeira. O que começa como algo prático, com peças usadas por pouco tempo ou “limpas demais para lavar”, rapidamente se transforma em uma pilha que ocupa espaço e, segundo psicólogos, revela aspectos do estado mental e emocional de quem adota o hábito.
Especialistas da clínica Cortada explicam que a organização é uma virtude aprendida com tempo e dedicação e que o acúmulo de roupas não é mera preguiça. Muitas vezes, reflete fadiga mental, procrastinação ou necessidade de controle diante do caos cotidiano. Para alguns, ver as roupas à vista dá sensação de praticidade; para outros, é sinal de desordem temporária ligada ao estresse ou à exaustão. Criar rotinas simples e reduzir o número de peças em uso ajuda a quebrar o ciclo sem culpa.
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Entre as causas mais comuns estão a falta de tempo, o uso de roupas parcialmente limpas, o cansaço após um dia intenso e a indecisão sobre o que lavar ou guardar. Armários bagunçados também favorecem o hábito, assim como o simples automatismo: com o tempo, empilhar roupas vira parte da rotina sem que se perceba.
O que o hábito revela sobre você
Psicólogos associam o comportamento a traços específicos de personalidade. Pessoas com tendência à procrastinação costumam adiar tarefas domésticas; já os perfeccionistas, por não aceitarem guardar algo “mal dobrado”, também acumulam. Há ainda quem sofra de fadiga emocional, priorizando outras demandas, e os naturalmente desorganizados, que não veem o acúmulo como problema. Em momentos de estresse, o ambiente tende a refletir o caos interno e a cadeira vira símbolo do que está pendente.
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Apesar de parecer um hábito banal, ele pode afetar o bem-estar. Criar um espaço próprio para roupas em uso, organizar o armário com frequência e reservar cinco minutos diários para colocar tudo em ordem são medidas simples e eficazes. Substituir a cadeira por outro móvel, reduzir o volume de roupas semanais e tornar o processo mais agradável, ouvindo música ou um podcast, também ajuda. No fim das contas, manter a cadeira livre é menos sobre estética e mais sobre cuidar da própria mente.