A esta altura do campeonato, não é novidade para ninguém que a autora da saga “Harry Potter”, J.K. Rowling, assumiu nos últimos anos uma militância transfóbica. Aliada de grupos de extrema direita, a escritora aderiu às "teses" que afirmam que há um "perigo trans rondando as crianças".
Este movimento transfóbico, do qual J.K. Rowling é uma das grandes lideranças, infelizmente tem trazido danos reais às vidas das pessoas trans. Por exemplo, nos EUA, com o novo governo de Donald Trump, que escolheu as pessoas transexuais como inimigas e declarou guerra a elas.
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Para além disso, as "teses" transfóbicas propagadas por J.K. Rowling e outras figuras produzem violência e retrocesso. Felizmente, o trio protagonista de “Harry Potter” - Daniel Radcliffe (Harry Potter), Emma Watson (Hermione Granger) e Rupert Grint (Ron Weasley) - não enveredou pelo mesmo caminho da autora e passou a enfrentá-la.
Mas, entre os três atores, Daniel Radcliffe assumiu uma postura militante de apoio a uma série de organizações que atuam em prol dos direitos trans, o que enfureceu J.K. Rowling, que passou a atacá-lo. No entanto, Radcliffe ainda não tinha respondido de forma direta à autora. Até agora.
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Um internauta, no X, fez a seguinte questão: "Qual ator/atriz estraga um filme instantaneamente para você?"
J.K. Rowling replicou a postagem e provocou: "Três palpites. Desculpe, mas isso foi irresistível."
Dessa maneira, um perfil de fãs de Daniel Radcliffe, que reúne mais de 3 milhões de seguidores, respondeu à autora de “Harry Potter”: "Triste e patética."
Em entrevista em 2020 ao programa ‘First We Feast’ do Youtube, Radcliffe falou sobre o motivo de não ter perfis em redes sociais.
“Eu iria amar dizer que há alguma justificativa intelectual e mais elaborada. Eu considerei entrar no Twitter e tenho 100% de certeza que se fizesse isso você veria todos os dias uma notícia dizendo ‘Dan Radcliffe briga com um estranho no Twitter’”.
O ator ainda comparou as redes sociais à revistas que sobrevivem com especulações e fofocas sobre a vida de famosos. “É uma prática insana e ruim. E para mim o Twitter parece uma extensão disso. A menos que eu só queira ler coisas boas sobre mim, o que também me parece algo muito pouco saudável”.
Reportagem atualizada em 24/03/2025