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Por Nara Assunção*
Uma hora de múltiplas vozes femininas, que contam suas histórias, projetos, saberes, que cantam suas canções. É assim o programa radiofônico “Hora do Sabbat”, apresentado e produzido por Sarah Mascarenhas e que planeja – para este ano – ampliar as frequências e dar voz às mulheres das cinco regiões do país. O programa está concorrendo ao Prêmio Profissionais da Música de 2019.
Natural de São Carlos, a jornalista - como narra em seu primeiro programa vinculado na Rádio Silva, no dia 8 de março de 2018 - vem de uma família de grandes mulheres e delas veio a inspiração de fazer o que pode ser chamado de um grande registro das vozes das mulheres contemporâneas.
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Foto: Marcio Barreto/Divulgação[/caption]
Ao chegar em Santos, litoral paulista, a ideia era ganhar espaço em alguma rádio para fazer uma agenda cultural interessante e dar continuidade ao que já fazia no interior. As portas das emissoras tradicionais, porém, não se abriram.
Em uma vivência do Instituto Procomun, conheceu Stéfanis Caiaffo, responsável pela radio.silva da Unifesp, e apresentou a ideia. “Eu queria 10 minutos para apresentar uma agenda cultural, gratuita e diversificada, e ganhei uma hora. Foi um grande desafio. E vi a oportunidade de falar de cultura, mas também de ser um espaço de expressão de como é a vida das mulheres, profissional e pessoalmente”.
O programa, que completou um ano, já conta com 32 edições, e curiosamente soma 32 participações de diferentes mulheres. Sarah ressalta que foi o primeiro a ser transmitido na grade de 2018 e também o último, abrindo e fechando a programação.
Fez temporada de verão em fevereiro e volta em abril ao vivo na Rádio Silva. “Fomos o primeiro programa a abordar o cotidiano da mulher, com uma equipe feminina produzindo o conteúdo”, diz. Já é o segundo mais ouvido da rádio. Algo que se tornou possível pelas parcerias realizadas ao longo dos meses.
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Foto: Marcio Barreto/Divulgação[/caption]
Parceiras
Primeira parceira foi a jornalista Flora Miguel, que produz a coluna Da Lira. “Tem conteúdo focado na produção das artistas da capital e dos festivais que ela circula. Depois entendi a necessidade ao longo do ano de trazer novas mulheres, como a Catarina Bertholini. Hoje já são nove colunistas. Mais algumas em negociação. E o espaço é aberto para todas as mulheres que queiram participar”.
Para a jornalista, é muito gratificante dar voz a tantas mulheres incríveis. “Como disse uma amiga, é um desafio trazer mulheres que realmente representem a voz de tantas outras que ainda não chegaram na Hora do Sabbat. Representatividade é um dos critérios para a escolha das convidadas e femenageadas. Gosto de conhecê-las e de me conhecer através delas. Estou muito satisfeita com os resultados do projeto” conta a apresentadora.
O próximo passo, segundo Sarah, é fazer uma turnê passando por todas as cidades que o programa é transmitido além de Santos: Santa Maria, Londrina, São Carlos e São Paulo. “Quero conhecer estas mulheres que nos ouvem in loco e já estou buscando apoio para fazer um webdoc e reunir todas estas histórias. Tem muita coisa para rolar”, conta animada para o segundo ano do programa.
Como e onde ouvir?
O programa é veiculado ao vivo na RadioSilva.org de 6° às 16h ao vivo, retransmissão na Radio Bloco toda 3° às 20h, Alma Londrina a partir de 2ª às 18h e agora também na Rádio Pagu aos sábados às 19:30. Fora isso você pode ouvir no Spotify, Mixcloud entre outras plataformas, além de poder curtir a transmissão ao vivo pelo https://facebook.com/horadosabbat, 6ª às 16h.
Prêmio profissionais da Música
Até o dia 25 de março é possível votar na Hora do Sabbat – no nome de Sarah Mascarenhas, na categoria Programa de Rádio. O anúncio com os finalistas está previsto para 29 de março, tendo em vista que a 3ª etapa de votação, apenas para jurados, tem início estimado para 1º de abril. O link para votar é http://ppm.art.br/votacao.
*É fotógrafa e Professora universitária
Foto: Marcio Barreto/Divulgação[/caption]
Ao chegar em Santos, litoral paulista, a ideia era ganhar espaço em alguma rádio para fazer uma agenda cultural interessante e dar continuidade ao que já fazia no interior. As portas das emissoras tradicionais, porém, não se abriram.
Em uma vivência do Instituto Procomun, conheceu Stéfanis Caiaffo, responsável pela radio.silva da Unifesp, e apresentou a ideia. “Eu queria 10 minutos para apresentar uma agenda cultural, gratuita e diversificada, e ganhei uma hora. Foi um grande desafio. E vi a oportunidade de falar de cultura, mas também de ser um espaço de expressão de como é a vida das mulheres, profissional e pessoalmente”.
O programa, que completou um ano, já conta com 32 edições, e curiosamente soma 32 participações de diferentes mulheres. Sarah ressalta que foi o primeiro a ser transmitido na grade de 2018 e também o último, abrindo e fechando a programação.
Fez temporada de verão em fevereiro e volta em abril ao vivo na Rádio Silva. “Fomos o primeiro programa a abordar o cotidiano da mulher, com uma equipe feminina produzindo o conteúdo”, diz. Já é o segundo mais ouvido da rádio. Algo que se tornou possível pelas parcerias realizadas ao longo dos meses.
[caption id="attachment_169581" align="alignnone" width="281"] Foto: Marcio Barreto/Divulgação[/caption]
Parceiras
Primeira parceira foi a jornalista Flora Miguel, que produz a coluna Da Lira. “Tem conteúdo focado na produção das artistas da capital e dos festivais que ela circula. Depois entendi a necessidade ao longo do ano de trazer novas mulheres, como a Catarina Bertholini. Hoje já são nove colunistas. Mais algumas em negociação. E o espaço é aberto para todas as mulheres que queiram participar”.
Para a jornalista, é muito gratificante dar voz a tantas mulheres incríveis. “Como disse uma amiga, é um desafio trazer mulheres que realmente representem a voz de tantas outras que ainda não chegaram na Hora do Sabbat. Representatividade é um dos critérios para a escolha das convidadas e femenageadas. Gosto de conhecê-las e de me conhecer através delas. Estou muito satisfeita com os resultados do projeto” conta a apresentadora.
O próximo passo, segundo Sarah, é fazer uma turnê passando por todas as cidades que o programa é transmitido além de Santos: Santa Maria, Londrina, São Carlos e São Paulo. “Quero conhecer estas mulheres que nos ouvem in loco e já estou buscando apoio para fazer um webdoc e reunir todas estas histórias. Tem muita coisa para rolar”, conta animada para o segundo ano do programa.
Como e onde ouvir?
O programa é veiculado ao vivo na RadioSilva.org de 6° às 16h ao vivo, retransmissão na Radio Bloco toda 3° às 20h, Alma Londrina a partir de 2ª às 18h e agora também na Rádio Pagu aos sábados às 19:30. Fora isso você pode ouvir no Spotify, Mixcloud entre outras plataformas, além de poder curtir a transmissão ao vivo pelo https://facebook.com/horadosabbat, 6ª às 16h.
Prêmio profissionais da Música
Até o dia 25 de março é possível votar na Hora do Sabbat – no nome de Sarah Mascarenhas, na categoria Programa de Rádio. O anúncio com os finalistas está previsto para 29 de março, tendo em vista que a 3ª etapa de votação, apenas para jurados, tem início estimado para 1º de abril. O link para votar é http://ppm.art.br/votacao.
*É fotógrafa e Professora universitária