Em "ambiente ameaçado", RISCO Festival saúda a diversidade com shows, performances e oficinas

Programação inclui Filipe Catto, Dani Nega, noite de música indígena urbana com Nelson D e Brisa Flow além de performances, festas, obras em processo, oficinas e conversas

Foto: Lorena Dini/Divulgação
Escrito en CULTURA el
O RISCO Festival prepara sua segunda edição, que vai acontecer de 5 a 9 de dezembro, em São Paulo, com programação que inclui Filipe Catto, Dani Nega, noite de música indígena urbana com Nelson D e Brisa Flow além de performances, festas, obras em processo, oficinas e conversas. De acordo com os organizadores, “em um ambiente ameaçado por diferentes formas de censura, desmontes e perda de direitos, o RISCO renova suas proposições dentro do conceito do risco artístico e das subjetividades em risco”. A programação inclui ainda noites temáticas na Casa Risco (Noite Foda e Noite Não Binária) e oficina "Captação de recursos em tempos de censura e desmonte" (estratégias de financiamento de projetos dissidentes através de fundos internacionais) com a francesa Lola Silva. O RISCO convidou ainda as artistas argentinas Maruja Bustamante e Belen Gatti para uma série de atividades discutindo a temática da masculinidade através da linguagem Drag King: oficinas de criação e performance Drag King e show musical-audiovisual "Los Reyes del Amor". O festival encerra-se no dia 9 de dezembro com uma festa com shows e DJs convidadxs. O festival acontecerá em um espaço próprio e independente no Bom Retiro (a Casa Risco/Quimera Atelier) e inclui extensões (shows e oficinas) no recém-criado Centro Cultural da Diversidade. O RISCO tem direção artística de Natalia Mallo e Gabi Gonçalves, curadoria de Natalia Mallo e é uma realização da Associação Cultural Corpo Rastreado, com apoio da Embaixada da França - Institut Français, Secretaria Municipal de Cultura e Ateliê Quimera. Veja a programação completa e todas as informações sobre o RISCO aqui.