Equipe de Chico Buarque nega plágio de Adele

Cantora, que é acusada de plagiar o sucesso “Mulheres”, interpretado por Martinho da Vila, fez uma introdução muito parecida com “Eu te Amo”, de Tom Jobim e Chico; ouça aqui

Foto: Bob Wolfenson/Divulgação
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A equipe de Chico Buarque negou que a cantora britânica Adele tenha plagiado a canção “Eu te Amo”, dele e de Tom Jobim, na introdução de seu novo lançamento, "To Be Loved", do seu último álbum, "30".

A semelhança foi apontada por internautas durante este último fim de semana. O maestro Luiz Cláudio Ramos, que faz os arranjos dos discos de Chico, chegou a ser chamado para analisar s composições.

A equipe do cantor, no entanto, afirmou à Folha que não há nenhuma semelhança entre as duas músicas.

O jornal procurou a Sony Music, que representa Adele no Brasil, mas não obteve resposta oficial até a publicação desta reportagem.

Introdução parecida

A introdução de piano da canção “To Be Loved”, que está em seu recém-lançado álbum “30” é, de fato, muito parecida a da canção dos brasileiros. Compare no post abaixo:

https://twitter.com/CECLynch/status/1462448338767421449

Plágio de Martinho

O compositor mineiro Toninho Geraes, autor de “Mulheres”,sucesso na voz de Martinho da Vila, está processando Adele por plágio. De acordo com o compositor, ela copiou a sua canção no hit “Million Years Ago”, que faz parte do álbum 25, lançado em 2015. 

“Fiquei estarrecido quando me dei conta. A melodia e a harmonia são iguais. É uma cópia escancarada”, disse Toninho em entrevista à revista Veja. 

De acordo com o veículo, duas notificações extrajudiciais já foram enviadas à Greg Kurstin, outro compositor da faixa da britânica, que é dona de 15 Grammys, um Globo de Ouro, um Oscar e uma fortura que beira os 200 milhões de dólares.

A gravadora Recordings/Beggars Group e o grupo Sony Music também estão cientes da ação que aponta que eles “se apropriaram das primeiras notas da introdução, refrão e final”. 

Foram contabilizaram 88 compassos com cópia, o que soma 3 minutos e 3 segundos da faixa e representa 87% da canção. “Nossa intenção era tentar um acordo, mas, diante do silêncio, recorreremos à Justiça”, explicou o advogado Fredímio Biasotto Trotta.