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CULTURA
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Estreou nesta quarta-feira (19), na Netflix, o documentário “Democracia em Vertigem”, de Petra Costa. Nele, a diretora se coloca como protagonista dos últimos acontecimentos, desde o golpe que depôs a presidenta eleita Dilma Rousseff, passando pela prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), até a eleição do político e ex-militar de extrema direita, Jair Bolsonaro (PSL).
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Foto: Divulgação[/caption]
“Eu tinha 19 anos quando Lula foi eleito. Eu me lembro da euforia. Parecia um grande passo para nossa democracia. 20 milhões de pessoas saem da pobreza, a taxa de desemprego atinge o menor índice da história e o Brasil emerge como um dos protagonistas no cenário mundial. Para suceder, ele escolhe Dilma Rousseff, que se torna nossa primeira presidenta mulher. Parecia uma mudança de símbolos. Mas algo no nosso tecido social começa a mudar”, afirma Petra.
O filme teve sua estreia mundial em Sundance, em janeiro, e depois disso percorreu um importante circuito de festivais. Ganhou muitos elogios. Em diferentes países, Petra ouviu gente lhe dizer que não havia feito um filme só sobre o Brasil, e que o filme dela captava um momento crítico da história do mundo, ajudava a entender os EUA sob Donald Trump, a direitização de vários países da Europa.
Petra Costa é autora também dos filmes Olhos de Ressaca (2009), ELENA (2012) e Olmo e a Gaivota (2015). Todos partem de visões muito pessoais para estabelecer diálogos com questões sociais e políticas.
Foto: Divulgação[/caption]
“Eu tinha 19 anos quando Lula foi eleito. Eu me lembro da euforia. Parecia um grande passo para nossa democracia. 20 milhões de pessoas saem da pobreza, a taxa de desemprego atinge o menor índice da história e o Brasil emerge como um dos protagonistas no cenário mundial. Para suceder, ele escolhe Dilma Rousseff, que se torna nossa primeira presidenta mulher. Parecia uma mudança de símbolos. Mas algo no nosso tecido social começa a mudar”, afirma Petra.
O filme teve sua estreia mundial em Sundance, em janeiro, e depois disso percorreu um importante circuito de festivais. Ganhou muitos elogios. Em diferentes países, Petra ouviu gente lhe dizer que não havia feito um filme só sobre o Brasil, e que o filme dela captava um momento crítico da história do mundo, ajudava a entender os EUA sob Donald Trump, a direitização de vários países da Europa.
Petra Costa é autora também dos filmes Olhos de Ressaca (2009), ELENA (2012) e Olmo e a Gaivota (2015). Todos partem de visões muito pessoais para estabelecer diálogos com questões sociais e políticas.