Gentalha: Quico, do programa Chaves, vira negacionista da pandemia como Olavo de Carvalho

Ator Carlos Villagrán, que interpreta o célebre personagem, deu entrevista validando teorias conspiratórias sobre que a covid-19 não existe e que ação mundial contra a pandemia seria orquestrada por Bill Gater e pela maçonaria

O ator Carlos Villagrán, que interpreta o personagem Quico (foto: Twitter)
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No seriado Chaves, um dos mais famosos da televisão mundial, uma das maiores preocupações do personagem Quico, segundo recomendação da sua mãe, Dona Florinda, era “não se misturar com essa gentalha”. Mas, na prática, parece que o ator que o interpreta, Carlos Villagrán, não está levando muito a sério essa dica.

Além de fazer filmes como Danilo Gentili, o comediante mexicano agora resolver se mostrar um negacionista da atual pandemia do coronavírus, uma das mais mortais da história, com frases ao estilo de Olavo de Carvalho – embora não haja indícios de que seja um “olavista”, e que conheça o astrólogo-filósofo brasileiro.

Em entrevista para um canal de televisão do seu país, Villagrán disse que “para mim, a covid-19 é uma farsa, não existe covid-19”, tal qual o guru de Jair Bolsonaro e seus filhos.

Logo, completou dizendo que “depois de ficarmos em casa, eles começaram a colocar antenas para o 5G, que se conectam a milhares de antenas colocadas em universidades, escolas, em todos os lugares, e também em satélites de baixo alcance, mais de 6 mil satélites. Eles querem fazer uma rede para que, em 2030, controlem o que se chama de população mundial”.

Mas quem seriam “eles”? Villagrán explica: “é a maçonaria que está por trás de tudo isso, é o Bill Gates, e tem muita gente por trás dele”.

Mesmo assim, o ator afirmou estar tomando suas próprias precauções para não se contaminar, disse que se mantém em quarentena, já que “não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem”, e que o principal problema da pandemia é que “o medo debilita o sistema imunológico, então até que as pessoas devem estar informadas para que não haja tanta ignorância no mundo”.