Mário Frias, novo secretário de Cultura, faz limpa nos cargos de Regina Duarte

Nesta quinta-feira foram publicadas duas exonerações

Mario Frias (Divulgação)
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Novo secretário especial da Cultura, Mário Frias, que tomou posse no dia 24 de junho, começa a exonerar servidores nomeados pela ex-secretária Regina Duarte. Nesta quinta-feira (2), foram publicadas no Diário Oficial da União, em portarias assinadas por Braga Netto, ministro chefe da Casa Civil, as exonerações de Heber Moura Trigueiro, secretário Nacional do Audiovisual, e Caio Fagundes Kitade, Secretário Nacional de Desenvolvimento Cultural.

Tanto Trigueiro quanto Kitade são servidores de carreira. Trigueiro já atuou também na iniciativa privada como roteirista, produtor e montador de cinema. Kitade atuou no Ministério da Economia, por meio da Secretaria da Receita Federal e à Procuradoria Geral da Fazenda.

O ex-chefe de gabinete de Regina Duarte, Pedro Horta, foi exonerado em maio e passou a exercer o cargo de substituto eventual do secretário da Secretaria da Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura em seus afastamentos e impedimentos legais ou regulamentares.

Antes de entrar na secretaria, em março, Horta comandava o departamento comercial da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp). Ele já foi secretário parlamentar e advogado de Celso Russomanno, candidato a deputado e a vereador e professor de direito constitucional.

Foram exonerados também Odecir Luiz Prata da Costa, que era diretor do Departamento de Fomento Indireto da Secretaria Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura. Neuran Pereira da Silva deixa o cargo de diretor do Departamento de Fomento Direto e do Programa de Cultura do Trabalhador, ligado à Secretaria Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura.

O novo secretário especial de Cultura do governo Bolsonaro, Mario Frias, faltou à uma audiência na Câmara dos Deputados, na manhã desta terça-feira (30), que ele havia confirmado presença.

A presença de Frias na audiência, que serviria para que o ex-galã falasse sobre suas propostas para a Cultura, seria realizada por videoconferência, e os deputados que estavam presentes ficaram esperando o secretário aparecer por quase uma hora e meia – e ele não deu as caras.

Com informações do Estadão