Temporada de dança traz grandes companhias brasileiras e estrangeiras, por Renata Pacheco

Grandes companhias de dança do Brasil e do exterior sobem ao palco do Teatro Alfa, em São Paulo, no segundo semestre

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Por Renata Pacheco* Grandes companhias de dança do Brasil e do exterior sobem ao palco do Teatro Alfa, em São Paulo, no segundo semestre. Confira. GRUPO CORPO (8 a 11 e 14 a 18 de agosto) [caption id="attachment_175477" align="alignnone" width="353"] Gil e Paulo Pederneiras. Foto: YouTube[/caption] Tradição nas temporadas da casa, o Grupo Corpo estreia “Gil”, espetáculo criado por Rodrigo Pederneiras a partir de trilha especialmente composta por Gilberto Gil. “Sete ou Oito Peças para um Ballet,” obra de 1995, que a partir de oito temas surgidos da parceria inédita entre o instrumentista e compositor norte-americano Philip Glass e o grupo instrumental mineiro Uakti, completa o programa. O cenário é de Fernando Velloso e os figurinos de Freusa Zechmeister. LES BALLETS JAZZ DE MONTREAL (30 de agosto a 1º de setembro) [caption id="attachment_175478" align="alignnone" width="387"] Foto: Divulgação[/caption] Na sequência, quem sobe ao palco é o Les Ballets Jazz de Montréal com “Dance Me”, de Andonis Foniadakis, Annabelle Lopez Ochoa e Ihsan Rustem, e trilha sonora com músicas do cultuado poeta e compositor canadense Leonard Cohen. A obra foi criada para comemorar os 45 anos da companhia no ano de 2017.  Aliando a estética do balé clássico e a energia da dança contemporânea, os quatorze bailarinos da companhia fazem a ligação entre os painéis cênicos com as canções emblemáticas de Cohen. QUASAR CIA. DE DANÇA (14 e 15 de setembro) [caption id="attachment_175479" align="alignnone" width="407"] Foto: João Gabriel/Divulgação[/caption] A brasileira Quasar Cia. de Dança apresenta “O que Ainda Guardo”, em que icônicas composições da bossa nova inspiraram o trabalho do coreógrafo Henrique Rodovalho. O público assistirá um espetáculo intrinsecamente brasileiro sobre a união entre formas de criação que atingem diferentemente os sentidos da plateia. As canções embalam os bailarinos em movimentos que começam inspirados pela bossa nova e podem terminar como comentários sobre os tempos atuais. SANKAI JUKU (28 e 29 de setembro) [caption id="attachment_175480" align="alignnone" width="432"] Foto: Divulgação[/caption] Sankai Juku é reconhecida internacionalmente como referência da dança contemporânea japonesa. Eles sobem ao palco com “ARC – CHEMIN DE JOUR” (Arco-Caminho Diurno), a nova criação de Ushio Amagatsu. O espectador se encontrará às vezes em terreno conhecido de emoção vibrante aos quais se acrescentam novas pesquisas, prova de que Amagatsu vê sua trupe como um laboratório de formas e cores. DEBORAH COLKER (23 a 29 de outubro) [caption id="attachment_175481" align="alignnone" width="424"] Foto: Divulgação[/caption] E, para fechar a temporada, a Companhia de Dança Deborah Colker apresenta “Rota”, um dos marcos da sua trajetória. Criada em 1997, as infinitas possibilidades de exploração de caminhos pela dança contemporânea e a presença em cena do maior símbolo da invenção humana dão vida e movimento à obra, que é a terceira coreografia original do grupo. “Rota” descreve seu giro e seu curso em torno dos grandes eixos de sustentação do trabalho da coreógrafa Deborah Colker. *Formada na Universidade Metropolitana de Santos – Faculdade de Dança e em Educação Física, atuou como bailarina nas Cias Rowena, Nuages Cia de Dança, Ballet Stagium entre outras. É Diretora Artística da Escola de Bailado Municipal de Santos. Neste período criou os Corpos de Baile e o Bale da Cidade de Santos. Tem o trabalho reconhecido em diversos festivais de Dança nacionais e internacionais.