VÍDEO: Após protestos de Roger Waters, fãs criam versão do filme The Wall com Bolsonaro

No vídeo, Bolsonaro é comparado ao ditador Pink, o personagem interpretado por Bob Geldof que materializa o eu lírico de Roger Waters, que carrega traumas que se tornam os "tijolos no muro", em uma sociedade extremamente controlada e manipulada em torno dos interesses do ditador.

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A turnê de Roger Waters, fundador do Pink Floyd, no Brasil em pleno segundo turno das eleições presidenciais vem ganhando dimensões cada dia mais expressivas na defesa da democracia e das liberdades individuais. Após colocar o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) na lista dos "neofacistas em ascensão", "censurar" o nome do capitão da reserva e causar confusão e revolta nos fãs que apoiam o candidato, Waters mandou um "nem fodendo" em letras garrafais no show da noite deste sábado (13) em Brasília. [caption id="attachment_142284" align="alignleft" width="300"] Reprodução/Youtube[/caption] Filho de pai militar que morreu durante a II Guerra Mundial, Waters sempre permeou temas ligados ao autoritarismo em sua obra e retratou isso tudo na sua maior obra com o Pink Floyd: The Wall, ópera rock que se tornou símbolo da resistência antifascista. O disco, produzido em 1977, virou filme em 1982 e causou impacto por mostrar toda a ascensão de um regime opressor fascista. Neste sábado (13), cenas do filme voltaram às redes sociais, em uma montagem com discursos de Bolsonaro. No vídeo, Bolsonaro é comparado ao ditador Pink, o personagem interpretado por Bob Geldof que materializa o eu lírico de Roger Waters, que carrega traumas que se tornam os "tijolos no muro", em uma sociedade extremamente controlada e manipulada em torno dos interesses do ditador. Assista abaixo.