Sindicato dos jornalistas cria canal de denúncias de assédio sexual e moral nas redações

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De acordo com o sindicato, é caracterizado assédio sexual as abordagens abusivas que são feitas por superiores, colegas de trabalho do mesmo nível hierárquico ou até por fontes jornalísticas. Vítimas serão atendidas apenas por mulheres e sigilo é garantido Por Redação Desde a última quinta-feira (18), o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo (SJSP) disponibilizou um canal direto para que os profissionais denunciem qualquer caso de assédio, moral e sexual, que ocorra dentro do ambiente de trabalho. As denúncias serão recebidas por mulheres que pertençam a diretoria do Sindicato para que a vítima se sinta mais confortável para denunciar. "Se a pessoa quiser ter sigilo, haverá a garantia. A denúncia chegará a uma das diretoras do sindicato, porque sabemos que é mais fácil conversar com uma mulher que já passou por situações parecidas, e vamos discutir como combater a questão", disse  Priscilla Chandretti, diretora do sindicato, em entrevista à Rádio Brasil Atual. Leia também: Machismo em pauta, jornalistas na mira do assédio De acordo com o sindicato, é caracterizado assédio sexual as abordagens que são feitas por superiores, colegas de trabalho do mesmo nível hierárquico ou até por fontes jornalísticas. A próxima ação planejada pela entidade é a elaboração e a distribuição de cartilha especial esclarecendo o que é assédio moral e assédio sexual, as penas previstas e direitos do trabalhador. As denúncias poderão ser feitas pelo telefone: (11) 99300-1382, através do e-mail [email protected] ou através deste link.