Aos gritos de “eu não consigo respirar” – frase dita pelo americano George Floyd pouco antes de ser morto por um policial nos EUA – manifestantes entraram em uma loja do Carrefour, na quadra 402 Sul, em Brasília.
O objetivo era protestar contra o brutal assassinato de João Alberto Silveira Freitas, espancado por seguranças em outra loja da mesma rede no bairro de Passo D’Areia, em Porto Alegre, na noite desta quinta-feira (19).
Alguns manifestantes usavam trajes típicos de religiões afro-americanas e outros portavam fotos de artistas negros como Leci Brandão, Milton Nascimento, Elza Soares e Conceição Evaristo.
Relatos de testemunhas afirmam que o espancamento teria sido justificado por uma suposta discussão entre a vítima e uma mulher que seria funcionária do supermercado. Segundo o Zero Hora, uma testemunha contou que João Alberto teria ameaçado a agredir a mulher, mas depois foi embora, mas acabou sendo seguido pelos seguranças, que depois o agrediram.
De acordo com informações de testemunhas, um dos assassinos de João Alberto Silveira Freitas é um policial militar temporário. A identidade dele ainda não foi revelada.