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Reportagem de Rocío Montes, no El País, afirma que o Exército chileno passou compulsoriamente à reserva o coronel Germán Villarroel, que até esta segunda-feira (15) dirigia a Escola Militar do país. O militar foi punido por permitir nas dependências da escola, que forma os oficiais do país, uma homenagem feita ao torturador e genocida Miguel Krassnoff Martchenko, que cumpre pena por 71 crimes contra a humanidade cometidos durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).
A homenagem foi feita no dia 6 de outubro pelo filho do torturador, coronel Miguel Krassnoff Bassa, que agradeceu "o carinho, a lealdade e a dignidade do diretor da Escola Militar, com o subdiretor e todo o seu pessoal, (…), de poder recordar o soldado, porque nem todos se lembram”. “Para nós, é super importante que nossos pais, que deram a cara e a vida pelo Chile e suas famílias, estejam sempre presentes no coração de todos vocês”, disse Krassnoff Bassa.
Junto com a ordem de aposentadoria do diretor da Escola Militar, o Exército removeu o coronel Krassnoff Bassa, que era diretor da Escola de Idiomas.
No Brasil
Segundo a reportagem de El País, o panorama contrasta com o que ocorre no Brasil, que além de não ter punido os criminosos do regime militar, não há resposta institucional a oficiais que enalteçam o período ditatorial e seus agentes da tortura.
"O general da reserva, Hamilton Mourão, agora candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, se despediu do serviço militar em fevereiro em uma concorrida cerimônia no Salão de Honras do Comando Militar do Exército, em Brasília. No discurso, chamou de "herói" o coronel Carlos Brilhante Ustra (1932-2015), também evocado por Bolsonaro", diz a notícia. "Mourão foi elogiado no mesmo dia pelo comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas, como 'exemplo'", relata o jornalista.
Leia a reportagem completa no El País.