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Caso em que assessor do deputado Marco Feliciano acusa Patrícia de ter mentido à Justiça será julgado pelo STF junto com a denúncia da jornalista de que teria sofrido tentativa de estupro por parte do pastor evangélico
Por Redação Foto Lula Marques/AGPT
Decisão do ministro Luiz Edson Fachin levou para o Supremo Tribunal Federal (avocou) o processo que era movido por assessor do pastor Marco Feliciano (PSC) contra a Jornalista Patrícia Lélis. Depois que Patrícia denunciou tentativa de estupro por parte do deputado, que é pastor evangélico, fez também acusação de que o assessor Talma Bauer a teria sequestrado e mantido em cárcere privado num hotel de São Paulo. Depois de investigações que não comprovaram o sequestro, ela foi processada por denunciação caluniosa e extorsão. Talma é um ex-policial que teria entregado R$ 20 mil a Patrícia para que ela "ficasse quieta".
A decisão de Fachin, publicada ontem, junta esses dois processos por considerar que são correlatos. A acusação de estupro e agressão no apartamento do deputado em Brasília, que pode levar à condenação e perda do mandato de Feliciano, será julgada por Fachin junto com a acusação do assessor do deputado a Patrícia. Os casos estão no STF porque como deputado federal Feliciano tem direito a fórum privilegiado.
Segredo de Justiça -- Os processos correm em segredo de Justiça. Patrícia é jornalista, estudante de direito e ex-simpatizante do partido do deputado, o PSC.