Homem que chamou delegado de “macaco” em Brasília é solto por juiz mediante fiança

O delegado, que estava acompanhado da filha de 15 anos, disse que as agressões começaram de maneira gratuita

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O morador de Brasília, Pedro Henrique Martins Mendes, 35 anos, acusado de cometer ofensas racistas contra o delegado da Polícia Civil do DF Ricardo Viana, na noite da última sexta-feira (7), foi solto pelo juiz de direito Guilherme Marra Toledo em audiência de custódia.

Pedro foi solto mediante pagamento de fiança, no valor de R$ 3.117, o equivalente a três salários mínimos. O acusado ganha liberdade provisória sob as condições de comparecer a todos os atos do processo, não se ausentar do DF por mais de 30 dias – a não ser que autorizado pela Justiça – e não mudar de endereço sem comunicação prévia às autoridades.

O acusado de racismo está proibido de sair de casa entre as 20h e as 6h em dias úteis. Aos sábados, domingos e feriados, ele deve cumprir recolhimento domiciliar em regime integral, sendo, inclusive, monitorado eletronicamente.

Ele terá que usar tornozeleira eletrônica pelo período de 90 dias. Depois disso, deve comparecer à unidade responsável pele retirada do equipamento, caso a Justiça não determine que o prazo de monitoramento seja postergado.

Ofensa gratuita

O delegado Ricardo Viana foi vítima de injúria racial em Brasília. Chefe da 3ª Delegacia de Polícia, ele foi agredido por um morador do Lago Sul dentro de uma lanchonete da QI 23.

O caso ocorreu na noite da última sexta-feira e o homem foi preso em flagrante. O acusado estava no estabelecimento, quando chamou o Viana de “macaco”, além de outros termos racistas. O delegado, que estava acompanhado da filha de 15 anos, disse que as agressões começaram de maneira gratuita.

Com informações do Metrópoles