No Facebook, filho de Bolsonaro elogia autor de "funk proibidão": "da melhor qualidade, hein!?!"

Tales Volpi, que se autoproclama "Mc Reaça", autor da música que compara feministas a cadelas cantada por apoiadores de Bolsonaro em ato no Recife (PE), postou no último dia 17 de setembro, um vídeo em que ele apresenta um "fã".

Mc Reaça e Eduardo Bolsonaro (Reprodução/Facebook)
Escrito en DIREITOS el
Tales Volpi, que se autoproclama "Mc Reaça", autor da música que compara feministas a cadelas cantada por apoiadores de Bolsonaro em ato no Recife (PE), postou no último dia 17 de setembro, um vídeo em que ele apresenta um "fã". "Escuta lá Mc Reaça, da melhor qualidade, hein!?", afirma o fã, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), filho de Bolsonaro. Na página, Tales se descreve como "cristão, gaúcho, comediante, instrutor de boxe e responsável pelo canal Paródia Reaça. Na música, uma paródia ofensiva da música "Baile de Favela", Mc Reaça exalta o candidato à presidente pelo PSL, Jair Bolsonaro, e destila ódio e preconceito contra adversários. "Dou para CUT pão com mortadela e para as feministas, ração na tigela. As mina de direita são as top mais belas enquanto as de esquerda têm mais pelos que as cadelas", diz o principal verso. O bolsonarista, no entanto, tem ironizado nas redes sociais as críticas que está recebendo. "Já somos notícia no UOL hahhahah. É melhor Jair me censurando", afirma, ao compartilhar um link do portal de notícias com o título: "música em ato pró-Bolsonaro no Recife causa revolta nas redes". Em um clipe no Youtube, Tales chama a música de "Proibidão do Bolsonaro" e aparece saudando o militar da reserva, enquanto grava a paródia. Ele usa imagens de Bolsonaro chutando o boneco do ex-presidente Lula, além de criticar várias políticos do campo progressista, como o depudato federal Jean Wyllys, o candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, e a candidata à vice na chapa de Fernando Haddad (PT), Manuela D´ávilla. Ao final, Bolsonaro aparece lendo um papel e gargalhando. "Um forte abraço", diz o candidato do PSL, antes de fazer o típico gesto mostrando armas com os dedos.