Passistas criam grupo de empoderamento: ”Nosso corpo não está disponível”

“Esse olhar que nos vê como objeto passa pela questão da não profissionalização das passistas. Não nos levam a sério”, diz Mirna Martins Moreira.

Escrito en DIREITOS el
Esse olhar que nos vê como objeto passa pela questão da não profissionalização das passistas. Não nos levam a sério”, diz Mirna Martins Moreira. Da Redação* Mirna Martins Moreira, 23 anos, passista desde os 4 e hoje estudante de Medicina da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), e mais três amigas sambistas - Rafaela Dias, Sabrina Ginga e Larissa Neves - criaram o Projeto Samba, Pretinha. O grupo já deu palestras em escolas municipais e nas quadras das escolas Paraíso do Tuiuti e Salgueiro, abordando, principalmente, o papel feminino no samba e a experiência da mulher como passista. Elas falam sobre os aspectos que envolvem o empoderamento das sambistas. A informação é do blog do Ancelmo Gois, em O Globo. Ajude a Fórum a fazer a cobertura do julgamento do Lula. Clique aqui e saiba mais. “Esse olhar que nos vê como objeto passa pela questão da não profissionalização das passistas. Não nos levam a sério. Usamos pouca roupa, mas nosso corpo não está disponível. Ele é nosso, ninguém pode terceirizar o que não é seu”, reflete Mirna. *Com informações do blog do Ancelmo Gois Foto: Divulgação